Sinopse: O filme conta a história de uma
criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9
anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e
corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e
não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas
na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de
sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai
do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião
alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser
uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do
irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar
cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em
cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não
demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva
a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido
sua réstia de luz e vontade de viver.
Segundo Jung, ”Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida.”
Compartilho aqui minha intensa emoção ao assistir este
filme magnifico. Como professora alfabetizadora me emocionei ao identificar
nitidamente como é importante a presença de um profissional sensível, mobilizado por suas
emoções. Um profissional capaz de
resgatar através da arte uma vida, auxiliando na superação de traumas e
dificuldades, promovendo as habilidades e melhorando a qualidade de vida do
outro.